terça-feira, 1 de novembro de 2016

Foi o perfume

Há dias em que enxerga sinais pesados, e sábado foi especial. Depois de uma manhã de trabalho se organizou pra ver uma exposição em que, não a toa pra esse lugar na vida, o cara desenhava com linhas retas e só coloria em amarelo, azul e vermelho, as mesmas cores da rede. A conversa ia ficando pra trás no aplicativo e as escolhas para o dia fizeram com que o tempo corresse enfim mais devagar. Até que o pipoqueiro tinha o perfume dele e um moço pregava em nome de Deus com o nome daquela cidade na camisa. A saudade se transformou num monstro bem maior que ela. Ainda bem que o segundo turno acabou e que há post-its na parede.

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