segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Genuínamente brasileira, fluminense, iguaçuana. E todas as minhas limitações...



Não sei onde se originou esse bloqueio que tenho com produções musicais em outras línguas. É claro que tem também muita coisa nacional que não dá, mas é complicado esse "gosto peculiar" pela música brasileira, não no sentido de MPB, mas de música brasileira mesmo, enfim.

Meu gosto "estrangeiro" limita-se a: Beatles (início), Bob Dylan (alguma coisa...) Beirut (Elephant Gun), Little Joy (mesmo americana, com dois brasileiros na banda!) e Ramones... brincadeira! Ramones também não... rsrs.

Gosto de Gal (1969), Elis (quando ela pôs uma guitarrinha nas músicas dela... gosto de "Rebento" do Gil na voz dela também... choro até!), Caetano (Transa!), Doces Bárbaros, Tom Zé (Estudando a Bossa), Bethânia (Mar de Sophia), Gil (tanta coisa...), Mutantes (tudo o que foi tão pouco...), Marcelo Camelo (Sou... nóS), Secos e Molhados (1973), Los Hermanos (Ventura), Arnaldo Antunes (Ao Vivo No Estúdio), Lulu Santos (nem sei...), Legião Urbana (algumas poucas...), Adriana Calcanhoto (Cantada), Maria Rita (o primeiro...), Mombojó (Nada de Novo), e algumas outras coisas!!!
Hoje conversei com uma amiga sobre isso, e ela me disse que ela sofre da mesma coisa, mas ao contrário. Engraçado né?




*Raisa, Hanny e Marianna, vocês não se conhecem, mas como vocês me fizeram pensar nos últimos dias...

foto 1 - Lula e a Bandeira!
foto 2 - Sim, sou eu, aos 2 anos!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Auto-retrato

Durante essa pausa longa que dei no blog, muitas coisas aconteceram, quase aconteceram e deixaram de acontecer. Minhas primeiras semanas do ano foram “punks”, só queria minha cama, meus filmes, meus livros e Bion, nada mais.
Em algum momento, decidi que tinha de colocar o que estava recolhido no coração pra fora. Tentei escrever algo, e o que saiu foi um “poema abstrato” desses de ficar assombrado depois de ler, algo bem pra baixo, bem barra pesada mesmo. Pior, sem efeito surtido.
Lembrei que quando mais nova, pegava folhas de papel A4 do meu pai e ficava desenhando, mas sempre saía natureza morta (nunca fui boa em desenhar narizes...), no máximo saía uns pavões copiados de uma bandeja que minha mãe tinha (desenhos que tenho até hoje!), mas o que faltava era inspiração.
Assistindo TV com Bion numa tarde, vi um programa em que o Romero Britto era o entrevistado e adorei a cor dos quadros, os traços e tudo mais... estava aí minha primeira inspiração/linguagem!
Pedi meu irmão mais novo pra comprar uma cartolina. Peguei uns lápis de cor e canetinhas e comecei minha saga, que durou quase 1 mês. Foi doído, árduo e bonito.

Devo esse resultado ao que perdi, ao meu amor Bion, ao Romero Britto, a Maria Bethânia e seu “Mar de Sophia”, a minha mãe, a Bravo! Especial 100 Livros Essenciais da Literatura Mundial, e ao Gabriel García Márquez com seu “Memória de Minhas Putas Tristes”.

Espero que gostem!





Meu "Auto-retrato"