quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Um dia de fevereiro



A Morte era a única dos Perpétuos que nunca havia se apaixonado perdidamente por um mortal. Naquele dia de fevereiro, em pleno carnaval carioca, saiu às ruas para cumprir sua missão de a cada cem anos passar um dia entre eles, como eles. Não voltou mais para a sua função e ninguém mais morreu durante muito tempo. 

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Música de Ninar

"Peixes no mar, aves à voar,
Eu quero amar o amor que existe em mim.
Por isso eu amo a natureza assim.
Por isso eu amo a natureza assim.

Alô, alô, gosto de você!
Tchibum, tchibum,
Xalalá!
Quanto mal eu faço à criação,
Fica em pedaços o meu coração.

Alô, alô, gosto de você!
Tchibum, tchibum,
Xalalá!
Tchibum, tchibum,
Xalalá!"



Canto todos os dias para Ícaro dormir.
Resquícios da infância no centro espírita freqüentado pela família.


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Vocabulário para sentimentos

Fez sua prece diária, pedindo a alguém lá em cima para que não deixasse de existir as nuvens, os bebês, a voz, os pandas e aquela coisa que ela havia esquecido o nome. Lembrava-se apenas que era uma palavra existente apenas em nossa língua.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Um viva ao cineclubismo

Pensar na idéia de um cineclube é fácil.
O difícil é realizá-lo: aguentar sessões e mais sessões com um público de no máximo 10 pessoas, por inúmeras vezes não ter projetor, equipamento quebrando no meio da sessão, intervenções furando...
Mas depois de passar por tudo, lá se vão 4 anos. Buraco abrigado no Sylvão, bombando de gente, intervenções aos montes!
Que bom...
Melhor ainda é ver o Mate com Angu e o Cachaça Cinema Clube fazendo o dobro da nossa idade.


Parabéns pra gente!






segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ela, os dois e a água.

No início era apenas um, e água para todo lado.
Sorrisos também, mas não tão fartos como a água.
Agora são dois, e ainda mais água por todos os lados.
Agora os sorrisos são tão fartos quanto a água.

domingo, 8 de agosto de 2010

07 de outubro de 2009


Lições para Ícaro nº1:


Do filme "Santiago" de João Moreira Salles:


"Porque é Beethoven, meu filho."



quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ampulheta.

Enquanto dava mamadeira a ele, cantava.

Ele à olhava, contemplativo.

Ao mesmo tempo ambos pensavam:

O que posso fazer para que o tempo passe mais rápido?




Ó nós aqui travez...

"Nós tava indo, tava quase lá,
Arresorvemos, voltemos pra cá,
Agora, nós finge outra vez,
Ó nós aqui travez..."


Estamos de volta! Até quando... não sei!!!
Muita coisa diferente.
Agora tenho Ícaro, e vivo às voltas com essa nova vida que ele me deu!

Espero, a partir daqui ter retomado (de novo...)