domingo, 24 de fevereiro de 2008

Alice


Tem uns meses já que ela não me larga. Desde que Bion teve a excelente idéia de fazer um filme que abordasse a história de "Alice no País das Maravilhas", esse nome não me sai da cabeça, me percegue. Enquanto desenvolviamos a estória, coisas estranhas que prefiro chamar de "alucinações criativas" aconteceram.
Primeiro estávamos num bar, não lembro onde. Entregaram uma filipeta, de uma rave, e qual era o tema da festa? A bendita Alice. Tempos depois, fomos passar o ano novo em Itacuruçá, na casa de parentes do Bion. Estou eu sentada na varanda da casa, quando vi uma mochila de criança, com um nome bordado. Qual o nome? Alice. O mais interessante é que ninguém na casa, e nem ninguém de todo o quintal que tinha várias casas se chamava Alice. Estranho não?
Sei que depois disso, Alice virou até nome da minha primeira filha! (que não pretendo ter tão cedo...)
E agora, faltando dias para largar a estória, mesmo que ainda escrita, para alçar vôos maiores e talvez ser filmada, já sinto saudades!
Deixo aqui minha satisfação em ter pesquisado tanto sobre ela, ter descoberto que Lewis Carrol gostava de fantoches, era prestidigitador (eu pesquisei depois o que significava isso...), era amigo do pai de Alice (a verdadeira!), teve a idéia de escrever a estória depois de conta-la a Alice e suas irmãs, entre outras coisas.
Foi bom enquanto durou a gestação. Agora, que venha a "criação" do filho, ou melhor, da nossa querida filha!

Foto de Diego Bion

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Todos, mas nem todos os dias.


Todos os dias acordo,
durmo,
penso,
tomo banho,
como.

Mas não é todos os dias
que minha gata quebra a perna.

E nem todos os dias
preciso matar um leão,
uma zebra
e uma serpente.

Só às vezes.

Foto minha!