Os sonhos, sempre eles, e agora, todos os dias. Se revezam entre sonhos bons e pesadelos. E, quando são pesadelos, sempre acordo ofegante de barriga pra cima.
Eu me forço a acreditar que se ouvesse contato, retorno, sinal de fumaça, eu teria paz. Mas de que tipo de contato estaríamos falando, não é mesmo? Minha porção medrosa, carangueja, masoquista, me faz ficar confortável no silêncio - e na dor. Meus outros noventa por cento só têm vontade de te odiar.
As crias crescem rápido, você não acha? Uma dica preciosa: todas elas crescem rápido, não se volta atrás.
O ano vai embora tarde. E eu sigo esperando, não mais por você.
Lua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário